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sábado, 15 de agosto de 2009

Gildo de Freitas - Ignorância e Cultura

Compositor: Gildo de Freitas:
Álbum: Mais Sucessos
Ano: 1980

Ignorância e Cultura

-Háha moçada, vamos falar um pouco no mundo presente e na antiguidade!
O meu Brasil é rico de estudo, mas já foi pobre pela minha infância,
Aquele tempo só apreciavam os que apelavam para ignorância.
Eu roí junto esse mesmo osso, falo e não nego que sou muito franco
Até as moças escolhiam os moços que brigassem a bala ou a ferro branco
-Era Rapaziada e o índio tinha que abrir talho de caber quarenta rapaduras
Dentro para se tornar simpático pra as meninas.

Ganhando a briga ficava famoso e de importância pra uma rapariga
Morria velho, solteiro e nervoso se fosse medroso pra entrar na briga.
Naquele tempo era lei do meu pago como ordeiro eu obedecia
Não tinha instinto de matar ninguém, mas batia bem quando aparecia.
-Háha é, se não batesse eles batiam né!

Num certo baile tocavam sanfona e eu dedilhava o meu violão
Pisquei o olho pra uma certa dona e ali no mais deu-se a confusão
O dono dela andava por ali e a muito tempo vinha desconfiado
E gritou logo a branca vai pra ti e já me trouxe meio atropelado.
-Háha tivemo sorte que puxemo junto a nossa adaga velha da cintura
apartaram a briga os nossos bons amigos mas eu levei comigo
aquela criatura!

Eu até hoje para um tiro ao alvo eu me garanto no cabo do berro
Jogando a vida saio são e salvo, puxo o pinguel e já sei que não erro
Porem eu peço pra Deus me ajudar pra eu não puxar nunca do gatilho
Pra não dar luto a uma mãe querida que eu tirasse a vida do seu rico filho.
-A valentia é um orgulho, vamo encerrar na paz de Deus!

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